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Newsletter Dep. Italiano Fabio Porta
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Ano II - Nº 16 - Abril/2009

 


NESTA EDIÇÃO

Em Ribeirão Preto, o Deputado Porta encontra os jovens da Faculdade de Jurisprudência da Universidade “COC” e fala do “caso Battisti”. Saiba mais

Fabio Porta participa do 25º aniversário do ACLI do Brasil: “A tutela das nossas comunidades no exterior vai além da defesa do sistema de repre-sentação e da valorização, na Itália, da história da emigração”. Saiba mais

Uma declaração do Dep. Porta sobre a morte de Nicola Mazzola. Saiba mais

Veja a entrevista de Fabio para o Programa Idéias em Debate


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    Fenômeno da emigração deverá fazer parte do currículo das escolas italianas


O projeto prevê que, a partir do período 2009-2010, o tema emigração italiana seja inserido no programa ordinário formativo. O aprendizado de diversos aspectos da história da emigração deverá ser incluído no quadro das problemáticas inerentes à migração, como traço significativo da época contemporânea.

No sentido de incentivar as escolas a alcançar resultados eficazes nas atividades de pesquisa e de formação, o projeto de lei cria o prêmio nacional “Migranti como noi”, reservado às classes e instituições que se destacarem no ensino e na pesquisa sobre emigração italiana.

 


Saiba mais...

Fabio Porta também destaca a importância, para um país como a Itália, de poder contar com uma presença consolidada de comunidades italianas em algumas das áreas mais importantes do mundo. Saiba mais

 

Cesare Battisti: refugiado político?

O pedido de extradição de Battisti deve ser considerado pelos fatos específicos e não por leituras errôneas da Itália de 1970 ou da de hoje.


O único terrorista italiano no mundo a ter conseguido o status de "refugiado político" é Battisti. Por quê? A França, por exemplo, não disse que Marina Petrella é refugiada política. Disse apenas que, por motivos humanitários, não concederá a extradição. Ponto. Se lhe tivesse concedido o status de refugiada política, meu país teria protestado, assim como protestou por Battisti.

Ao conceder o status de refugiado político, supõe-se que o interessado: a) tenha cometido crimes de caráter político; b) esteja fugindo de um Estado ditatorial que o persegue injustamente. Mas o que há de político por trás do assassinato de um açougueiro ou de um joalheiro e, sobretudo, de que país ditatorial Battisti estaria fugindo?

 


Eu sou de esquerda desde sempre, estou na oposição ao governo Berlusconi, mas nego que hoje na Itália haja uma ditadura. Até o ano passado, Prodi estava no governo. Depois houve eleições e Berlusconi ganhou. Sinto muito por isso e farei o possível para que minha facção volte a governar. Mas não há uma ditadura na Itália. Vivo e trabalho há anos no Brasil, tenho mulher e filhas brasileiras, amo e conheço este país e jamais aceitarei que seja atacado e ridicularizado de forma arrogante e instrumental; com a mesma determinação, porém, permitam-me defender a Itália de interpretações erradas e desviantes que não têm a ver com a realidade de hoje.

Trechos do artigo escrito pelo Deputado Porta para o jornal Folha de São Paulo, em 20/03/2009.