Há vinte anos era aprovada a emenda constitucional que introduzia uma representação das comunidades italianas de todo o mundo no Parlamento; desde 2006, ano da primeira eleição com a presença da “Circunscrição do Exterior”, dezoito parlamentares foram eleitos pelos seis milhões de italianos que vivem no exterior, doze deputados e seis senadores. No próximo ano, como resultado da redução de parlamentares aprovada em referendo, apenas doze serão eleitos no exterior, dos quais apenas três na América do Sul.

A responsabilidade desses últimos aumentará, assim como a dos eleitores, chamados a escolher com muito cuidado os seus representantes no Parlamento. Essa redução não só conduzirá a uma melhor seleção dessa representação, que deverá representar uma população grande quantitativamente mas também qualitativamente muito significativa; números menores corresponderão a um maior envolvimento dos partidos nacionais italianos nas relações com as comunidades no exterior.

A presença de partidos ou movimentos “de italianos no exterior”, de fato, mostrou nos últimos vinte anos que não é decisivo nem influente na orientação das políticas do governo italiano para a grande comunidade de italianos no exterior. A uma presença “de testemunho”, que não afeta o equilíbrio político e não é capaz de direcionar as decisões dos governos para os italianos no mundo, valorizando seu papel e sua função também na perspectiva da internacionalização do país, é preferível uma interação fecunda e positiva dos eleitos no exterior com os partidos mais fortes, ou seja, aqueles que terão as rédeas do governo da Itália nos próximos anos… Saiba Mais > > >