A Lega no Governo excluía os italianos no exterior do acesso aos benefícios sociais

Com o PD no governo uma significativa inversão de tendência. Graças ao trabalho do PD para os italianos no mundo, Luciano Vecchi, Massimiliano Picciani

EMIGRAÇÃO, PROVENZANO:  OS ITALIANOS NO EXTERIOR TAMBÉM TÊM ACESSO AO RENDIMENTO DE EMERGÊNCIA (REM)

Nestes meses de pandemia, muitos italianos no exterior perderam o trabalho por causa da paralização das atividades e não se incluem, nos países de residência, nos amortizadores sociais locais ou, se se incluem, eles não são suficientes para tornar possível sua permanência no exterior.

Como consequência, muitos cidadãos italianos foram obrigados a voltar para sua Pátria. Trata-se em sua grande maioria de pessoas que partiram nos últimos anos, principalmente para a Europa,  e que trabalham em sua maioria nos setores de alimentação e turismo e com contratos temporários, precários ou não formalizados.

Contrário ao que acontecia com o rendimento de cidadania, que prevê a residência na Itália por pelo menos cinco anos para se qualificar, com o decreto de lei  apresentado pelo Governo prevê-se o REM (Rendimento de Emergência), ao qual podem ter acesso também esses italianos no exterior que perderam o trabalho e que voltaram ou voltarão para a Itália até junho, transferindo a residência.

“Trata-se de uma  medida de emergência de caráter universal e de uma exigência de justiça social” explica ao periódico 9Colonne o Ministro Provenzano, que esteve dentre aqueles que com mais veemência quiseram uma cobertura também para os italianos emigrados.

“Quem foi obrigado a partir nos últimos anos – explica ainda o Ministro – já foi penalizado, um desenraizamento de local e de afeições, teve que atravessar dificuldades de integração e adaptação em um novo País, onde hoje perdeu o trabalho, renda e possibilidade de subsistência e se viu forçado a reiniciar, passando por um segundo  desconforto e um novo desenraizamento”.

“A essas pessoas – conclui Provenzano – queremos dizer, apesar das dificuldades econômicas em que nos encontramos: ‘sabemos que vocês existem  e não os deixaremos sozinhos, se voltarem, como estavam quando partiram’. É justo portanto que eles também tenham acesso ao REM, sempre digo, ao direito de partir, como o dos imigrantes sobre os quais também pensamos, deve corresponder um direito de ficar e a oportunidade de voltar. E o Estado deve trabalhar para garantir o sustento em cada um desses momentos. (red / Peg / BIG ITALY)

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