Cidadania: Porta (PD), governo corta o vínculo com as comunidades italianas

“O Partido Democrático apresentou uma questão preliminar sobre o Decreto-Lei da Cidadania, que consideramos um ato hostil e covarde, com o qual o governo corta com um golpe de machado o profundo vínculo entre o nosso país e as comunidades italianas presentes em todo o mundo. Uma escolha, por parte do governo, imprópria e inoportuna, que considera os italianos no exterior uma ‘ameaça’ e não mais um recurso. Uma decisão hipócrita e incoerente. A presidente Meloni fez campanha eleitoral com base no ‘ius sanguinis’, fomentando uma guerra entre migrantes e emigrados — exatamente o oposto do que seria necessário: políticas inclusivas e de integração”, declarou o deputado do PD, Fabio Porta, durante intervento na Câmara dos Deputados sobre a questão preliminar ao Decreto-Lei da Cidadania.

“O governo” — continua o parlamentar democrata eleito pela circunscrição do exterior — “com esse decreto atropela o papel do Parlamento e dos organismos de representação, especialmente o Conselho Geral dos Italianos no Exterior, que deveria ter sido consultado. Em vez disso, seguindo o habitual roteiro propagandístico, o ministro Tajani acusa os italianos no exterior de oportunismo, chamando-os de ‘aproveitadores’ por solicitarem a cidadania italiana”.

“Com esse decreto, coloca-se fim à transmissão da cidadania para os italianos no exterior de forma retroativa. Um ato ilegal e em violação da nossa Constituição, que cria cidadãos italianos de classe A e de classe B”, conclui Porta.

Roma, 20/05/2025
Assessoria de Imprensa do Grupo do Partido Democrático

Curta e compartilhe!