Estão chegando aos Consulados 4 milhões de euros para melhorar os serviços e eliminar os grandes acúmulos

Após a assinatura dos Ministros da Economia e do Exterior, está pronta a transferência dos valores provenientes dos pedidos de cidadania. Os Consulados da América do Sul serão os primeiros a receber os maiores recursos. Uma batalha que se iniciou há 4 anos.

Estão partindo os 4 milhões de euros destinados aos Consulados, principalmente os consulados italianos da América do Sul, para a melhoria dos serviços ou eliminação das longas esperas.

A notícia, anunciada pelo Ministro do Exterior, Alfano, há poucas semanas, me foi confirmada em detalhes pelos Diretores Gerais do MAECI, Sabbatucci e Vignali, responsáveis respectivamente pelo pessoal de nossa rede consular e pelas políticas a favor dos italianos no mundo.

Foi finalmente concluída a complexa operação de subdivisão dos recursos obtidos graças aos pedidos de cidadania, proporcionalmente ao quanto arrecadado por cada Consulado.

Os maiores beneficiários  serão os Consulados italianos da Argentina, Brasil, Uruguay e Venezuela.

A próxima transferência diz respeito aos valores de 2016 e do primeiro trimestre de 2017, aos quais logo seguirão os valores do restante de 2017 e assim por diante, de ano em ano.

Para se ter uma ideia da relevância dessa operação, Consulados como os de São Paulo ou Buenos Aires receberão entre 350 e 400 mil euros, enquanto ao de Montevideo será um valor de 170 mil euros.

Valores, é bom lembrar, que serão inteiramente destinados à melhoria dos serviços para a coletividade italiana e para a contratação de pessoal capaz de colaborar para  terminar com as longas esperas para os processos de cidadania.

A esses profissionais serão acrescentados, outro dado de grande relevância obtido graças às emendas  apresentadas pelo PD e pelo Governo na última Lei Orçamentária, cerca de 350 novos funcionários (entre funcionários de carreira e pessoal com contrato local) que potencializarão a nossa rede consular após longos anos de bloqueio para a contratação e de redução do pessoal.

Um dado histórico, uma real e verdadeira inversão de tendência, tanto nos recursos econômicos e humanos colocados à disposição da rede consular  quanto no princípio segundo o qual – de agora em diante! – por direito nossas grandes coletividades serão capazes de responder por si só à solução das grandes exigências que lhe dizem respeito.

A resposta dos fatos e das soluções à avalanche de palavras vazias e ao nada feito de quem nesses anos somente se lamentou sem trabalhar para enfrentar e resolver seriamente o problema da adequação dos serviços consulares à demanda de nossa grande coletividade.

Continuaremos a trabalhar desta maneira, com a consciência de quem fez bem o próprio trabalho no Parlamento e no Governo e a convicção de dever e poder fazer mais!

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