Fabio Porta (PD): “Basta de fake news e ofensas gratuitas! A propósito do ventriloquismo do MAIE, das pernas curtas (das mentiras) di Gazzola e das verdades sobre os cortes aos Consulados e fundos para língua e pessoal”

Roma, 26 de abril de 2019 – Assessoria de Imprensa On. Fabio Porta

Pontualmente, frente a uma crítica dura mas educada, feita pelo abaixo assinado às políticas do governo sobre os italianos no exterior chega somente a resposta grosseira e ofensiva de costume de um dirigente do MAIE.

Após Pinto e Petruzziello, agora é novamente Gazzola a se prestar de ventríloquo do MAIE que alternadamente utiliza seus homens para disseminar fake-news e espalhar veneno e maldade gratuitos.

Comecemos com os primeiros: não é verdade que este governo designou os 50 milhões para a promoção da língua e cultura italiana, nem que tenha sido este governo que, pela primeira vez, após anos, ordenou a contratação de centenas de empregados para os Consulados e nem que foram os governos liderados pelo Partido Democrático que fecharam alguns Consulados no exterior.

Na realidade, o contrário é o verdadeiro.

Os 50 milhões para a língua e a cultura foram designados pelos governos do Partido Democrático, exatamente com a lei orçamentária de 2017 que instituiu um fundo total de 150 milhões para o triênio 2018-2021, dos quais 50, precisamente, para 2019.

E tem sido sempre o governo do Presidente do PD, Gentiloni, que decidiu sobre a contratação de 300 novos postos para o Ministério do Exterior, pela primeira vez (agora sim!) após anos de impedimento para contratações.

Quanto ao “fechamento” dos Consulados, quero lembrar que foram decididas pelo governo técnico de Monti (apoiado também pelo MAIE), enquanto foi exatamente o governo liderado pelo PD de Gentiloni que deliberou sobre a abertura de nossa Embaixada em Santo Domingo, que foi, na sequência, inaugurada pelo Sub Secretário Merlo.

Nesse sentido, quero recordar que, também graças ao meu empenho pessoal e dos colegas do Partido Democrático, nenhum consulado foi fechado na América do Sul, apesar de estarem previstos alguns fechamentos no plano apresentado pelo Ministro do Exterior Emma Bonino (governo Monti).

Se hoje, o Sub Secretário Merlo pode inaugurar a nova sede do Consulado de Recife é exatamente graças àquele meu empenho de então, como dos amigos do COMITES de Recife se lembrarão bem; posso afirmar o mesmo para os consulados de Maracaibo, Moron e Lomas de Zamora, também inseridos naquela lista.

E vamos, finalmente, à mãe de todas as batalhas do MAIE:  o “fundo para a cidadania”, instituído graças à uma emenda minha que prevê a transferência aos Consulados de 30% do montante arrecadado graças à apresentação dos pedidos de cidadania ‘ius sanguinis’.

Aqui, a confusão de Gazzola e dos amigos do MAIE reina soberana.

Por um lado, na realidade, continuam a condená-la e a atacá-la e nesse sentido não se compreende por que não decidem de uma vez por todas eliminá-la (visto que, estando no governo, poderiam faze-lo melhor!); por outro lado são eles próprios que a definem como “um capital” para os países da América do Sul, como o próprio Sub Secretário Merlo muitas vezes declarou, agradecendo ao PD por ter instituído essa contribuição.

Repito: ou o MAIE se empenha a eliminar essa contribuição ou, se o considera um “capital”, se empenhe a utilizá-lo bem para a finalidade para a qual foi instituído, isso é, a  eliminação dos grandes acúmulos de pedidos de cidadania e a melhoria dos serviços consulares.

Me desculpe se raciocinei politicamente e não entrei no campo das ofensas. Logo após a minha não eleição ao Parlamento foram precisamente o Senador Merlo e o Senador Borghese que manifestaram a sua solidariedade  contra as fraudes que ocorreram na Argentina e a lamentar a minha injusta ausência do Parlamento; pensava também que o amigo Gazzola pensasse assim ainda se, lendo suas declarações, devo infelizmente reconhecer que havia me enganado. Mas é mais forte que eu; não conseguiria dizer que hoje o CGIE “de bom grado ficaria sem alguém como ele”. Continuo a respeitá-lo, sou assim.

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