Roma, 2 de setembro de 2016 – Assessoria de Imprensa Deputado Fabio Porta
Um questionamento parlamentar critica também a absoluta falta de colaboração entre o CONI e o “Sistema Itália”
Com um questionamento parlamentar, o Presidente do Comitê para os Italianos no Mundo e Promoção do Sistema País da Câmara, Deputado Fabio Porta, faz repercutir as inúmeras queixas recebidas durante os jogos olímpicos do Rio referentes à gestão da “Casa Itália” e, mais genericamente, a ausência de colaboração entre o CONI e o “Sistema Itália”.
No questionamento faz-se recordar como as Olimpíadas são também uma ocasião fundamental de promoção internacional dos países participantes, cada um dos quais, através dos instrumentos adotados, no Rio a “Casa” com representação direta, oferece uma imagem própria e seleciona uma série de mensagens significativas do próprio sistema cultural e econômico-comercial.
Diferentemente da maior parte dos outros países, a gestão que o CONI fez da “Casa Itália” mostrou-se fortemente seletiva e excludente, traindo a configuração “horizontal”, ou seja, de abertura e de diálogo, com a qual foi concebida e apresentada.
“Casa Italia”, na realidade, revelou-se inacessível não só aos muitos que desejavam visita-la, como fizeram nas “Casas” de outros países, mas também a funcionários da própria Farnesina e, principalmente, aos representantes do Sistema Itália difuso que há anos, no Brasil, dá prova dos elos com o nosso país e se torna veículo da promoção e da afirmação do Made in Italy no contexto Global e que, há alguns anos, assumiu um valor estratégico a nível global.
Junta-se, além disso, à discutível gestão da “Casa Itália” um gestão igualmente discutível por parte do CONI dos “passes” para as diversas manifestações que foram organizadas em torno às Olimpíadas. Essa restrição adicional e a falta de sinergia com nossas autoridades diplomático-consulares impediram a atividade de um oportuno e eficiente “Consulado Móvel”, preparado para dar assistência a nossos compatriotas.
Sequer os operadores do “Consulado Móvel”, na realidade, puderam usufruir de maneira adequada dos “passes” de acesso às instalações, à Vila Olímpica e às sedes onde se desenvolveram as manifestações.
Como intérprete das queixas e das decepções generalizadas, o Presidente Porta, após ter evidenciado as situações que se criaram, solicitou ao Ministro para o Bem e as Atividades Culturais e ao Ministro das Relações Exteriores as razões da gestão feita pelo CONI do programa “Casa Itália” e dos ingressos nas outras iniciativas, além dos motivos que impediram aos dois ministérios de intervir para tornar mais racional e flexível tal comportamento.
Eles, por suas vez, solicitaram aos dois ministros que não consideram solicitar ao CONI que supere esse posicionamento em ocasião das iminentes Paraolimpíadas e se o próprio CONI não quer considerar a oportunidade de recuperação das relações com a comunidade ítalo-brasileira com iniciativas direcionadas, principalmente, ao setor jovem.