O Presidente do Comitê para os Italianos no Mundoa Câmara informa que o Ministério do Trabalho e o INPS aguardam a “liberação” do Ministério da Economia sobre a adoção de um câmbio paralelo e mais favorável para suas pensões
Enquanto nossos aposentados estão lutando com o drama das pensões que estão quase reduzidas a zerao e os consequentes e granves prejuízos econômicos e humanos, continua há meses o doentio jogo de responsabilidades entre ministérios e entidades competentes que se compromeeram a encontrar uma solução “justa e imediata” para o problema. Entretanto, mesmo após nossas numerosas, urgentes e diversificadas intervenções, devemos entender que a questão faz parte da Ordem do Dia do Governo e que o Minitério da Economia realizando, infelizmente com a lentidão que sempre caracterizou nossos aparatos burocráticos, uma série de verificações conclusivas junto ao INPS, ao Ministério do Trabalho e ao Banco da Itália, sobre a viabiilidade das propostas relativas à utilização à utilização de um câmbio paralelo (ainda que sempre oficial) do dinheiro italiano em bolivares e os custos relativos a serem enfrerntados. Faz tempo que a comunidade italiana da Venezuela pede ao Estado Italiano que considere prioridade a adoção de um sistema de câmbio para as pensões pagas na Venezuela que não penalize os nossos aposentados que ali residem e que leve em consideração o real poder aquisitivo do bolivar, das pensões venezuelanas artificialmente valorizadas nos últimos anos pelo Governo Venezuelano e pela elevada taxa de inflação, também responsável pela crescente supervalorização da taxa de câmbio real. Os nossos aposentados na Venezuela estão desesperados e, dada a precária situação sócio econômica naquele País, a maioria deles, com a perda das prestações assistenciais (tratamento mínimo, majoração social, cheques familiares) perdeu também a serenidade e a renda de subsistência. Reafirmo que se deve esperar uma manifesta~]ao de responsabilidade e solidariedade por parte dos Ministérios competentes que não podem e não devem ignorar os pedidos de ajuda que chegam da nossa comunidade de aposentados da Venezuela (lembro novamente que as pensões pagas na Venezuela foram reduzidas de 6.09 em 2010 a 4713 em 2014, e continuam a diminuir tanto em número quanto em valor, o que resulta em uma economia por parte do INPS de cerca de 15 milhões de euros). Estão certamente presentes não só as questões humanas mas também as econômicas que sustentam as legítimas solicitações de nossos compatriotas residentes naquele País. Seu que nossos compatriotas esperam de nós, e também de mim, uma resposta definitiva e, principalmente, positiva, a suas dramáticas questões e estão cansados de ouvir repetidos anúncios e promessas. Exatamente por essas razões, nos limites que meu papel e o meu empenho pessoal objetivamente comportam, continuarei a acompanhar, vigiar e solicitar a atividade dos Ministérios e das entidades envolvidas para a solução dessa triste questão que poderia ser resolvida sem grande ônus para o Estado Italiano e com um sinal de solidariedade e atenção para com os nossos compatriotas e o País Latino Americano com o qual a Itália sempre teve ótimas relações humanas, sociais, políticas e econômicas.